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terça-feira, 13 de janeiro de 2015

Beatificação de Zilda Arns é preparada

Celebração em Curitiba marcou a entrega oficial da moção que solicita a abertura do processo.
Dra. Zilda Arns (Foto: www.pastoraldacrianca.org.br)
CURITIBA - O primeiro passo para a beatificação da médica e fundadora da Pastoral da Criança, Zilda Arns Neumann, aconteceu no último sábado (10) na Arena da Baixada, em Curitiba (PR). Cerca de 40 mil pessoas de todos os estados brasileiros estiveram presentes na celebração que marcou a entrega oficial da moção que solicita a abertura do processo de beatificação de Zilda Arns.
A moção é um documento que reúne assinaturas, com o objetivo de demonstrar o apoio da população a uma causa ou proposta. Neste caso, os fiéis apoiam o reconhecimento à fama de santidade e ao legado evangelizador e pastoral da doutora Zilda. A celebração eucarística foi conduzida pelo presidente da Conferência Nacional de Bispos do Brasil (CNBB), cardeal Raymundo Damasceno, e contou com a presença de mais de 20 bispos de vários municípios brasileiros e autoridades municipais e estaduais.

Beatificação

De acordo com Nelson Arns, coordenador nacional adjunto da Pastoral da Criança e filho de Zilda, o evento foi resultado de uma rede nacional de mobilização, que coletou assinaturas para a moção de apoio à beatificação. O documento com mais de 130 mil assinaturas foi entregue durante a celebração eucarística à arquidiocese de Curitiba e o próximo passo será o encaminhamento do processo completo para o Vaticano.
Para o arcebispo da Paraíba (PB) e membro do Conselho Diretor da Pastoral da Criança, dom Aldo Di Cillo Pagoto, responsável pelo anúncio de que a Igreja do Brasil daria início ao pedido de beatificação de Zilda, o reconhecimento da médica representaria a valorização do enorme legado deixado por ela.

Biografia

Zilda Arns nasceu em 25 de agosto de 1934, em Forquilhinha, Santa Catarina (SC). Ela desenvolveu um importante trabalho social, reconhecido em todos o país. Fundou a Pastoral da Criança em 1983 e, mais tarde, a Pastoral da Pessoa Idosa. A médica pediatra e sanitarista ficou conhecida nacionalmente e em mais 21 países pelo trabalho de combate à mortalidade infantil e de proteção a gestantes e idosos, com a ajuda de um exército de mais de 200 mil voluntários. A candidata à beata morreu no dia 12 de janeiro de 2010, durante o terremoto que devastou o Haiti, onde estava em missão humanitária, para introduzir a Pastoral da Criança no país.
SIR/CNBB

Investimentos em energias verdes aumentam

Os investimentos alcançaram 310 bilhões de dólares no mundo em 2014, 16% a mais que em 2013.
"Árvore de vento", equipada com folhas de plástico verde,
na França (Foto: AFP)
Paris - Os investimentos em energias limpas alcançaram 310 bilhões de dólares no mundo em 2014, 16% a mais que no ano anterior, graças a um empurrão de Brasil, China e Estados Unidos e os parques eólicos marinhos. Esta quantidade se aproxima do recorde histórico de 2011, de 317,5 bilhões de dólares, segundo um informe publicado pela Bloomberg New Energy Finance (BNEF).
A China, com investimentos de US$ 89,5 bilhões, lidera a lista, uma cifra 32% maior que a anterior. Nos Estados Unidos, os investimentos aumentaram 8% até US$ 51,8 bilhões.
Mas a alta mais espetacular foi registrada no Brasil, com um aumento de 88%, a US$ 7,9 bilhões. Ao contrário, os investimentos na Europa, "apesar do entusiasmo suscitado pela energia eólica marinha, estão quase paradas, com uma alta de 1% para US$ 66 bilhões de dólares", disse BNEF em um comunicado.
Logicamente, são os grandes projetos de desenvolvimento de novas capacidades de energias renováveis os que representam a maior parte destes investimentos (US$ 170,7 bilhões).
Destacam-se, ainda, as pequenas instalações descentralizadas de produção energética, como os painéis solares instalados nos tetos dos edifícios, a pesquisa pública e privada e os projetos de redes inteligentes.
A solar é a principal, pois concentra mais da metade dos investimentos, um recorde, seguido pela eólica e as tecnologias inovadoras, como as redes inteligentes, reservas de energia, etc.
Ao contrário, os investimentos diminuíram sutilmente em biocombustíveis (-7%), biomassa (-10%) e pequenas hidrelétricas (-17%).
Prova do interesse pelas energias limpas, as empresas especializadas suscitaram o interesse dos mercados financeiros. Suas ações registraram um novo pico em sete anos, a US$ 18,7 bilhões, 52% a mais do que em 2013, segundo o BNEF.
As emissões da dívida 'verde' (destinadas a financiar projetos relacionados com o meio ambiente) também tiveram resultados em 2014 nunca vistos, com US$ 38 bilhões, duas vezes e meia mais que em 2013.
Apesar destes dados positivos, 2015 se anuncia incerto pela queda dos preços do petróleo, um fator pouco favorável a priori para os investimentos nas renováveis.
"O impacto de um petróleo mais barato será sentido mais no setor do transporte rodoviário do que na produção de eletricidade", disse, no entanto, Michael Liebrich, diretor de BNEF, citado no comunicado.
AFP

Trinta proprietários da área da Barragem vão receber indenizações

Líderes do Movimento na Audiência com o Governador,
dia 5 de janeiro (Foto: José Bezerra)
Trinta proprietários de terras da área da Barragem Oiticica, cujos processos estão concluídos, deverão receber as indenizações nas próximas quinta e sexta-feiras. O Procurador Francisco Sales e o Juiz Cleófas Coelho irão a Caicó com o objetivo de fazerem a autorização do pagamento. São 30 processos já concluídos, sem problemas com a documentação e sem entraves jurídicos.

O pagamento dessas indenizações é uma consequência da paralisação das obras e da audiência que o Movimento dos Atingidos pela Barragem teve com o governador Robson Faria, no dia 5 de janeiro último. As famílias ainda aguardam que o governador agende uma data para se encontrar com os integrantes do Movimento dos Atingidos pela Barragem, em Barra de Santana.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

Seapac está com novo site na rede mundial de computadores

O Serviço de Apoio aos Projetos Alternativos Comunitários (SEAPAC) está com o novo site na rede mundial de computadores, desde o dia 20 de dezembro de 2014. A nova mídia ainda está passando por adequações, visando tornar-se dinâmico e atual. Além de postar informações do SEAPAC, o site publica notícias e artigos de outras mídias, principalmente as que dizem respeito à linha de ação e missão do SEAPAC.
Notícias, vídeos, publicações e fotografias, além de informes institucionais (como prestação de contas das ações) fazem parte do conteúdo do site. acesse: http://seapac.org.br/



Fenômeno climático causa verão seco no Brasil

Resfriamento no Oceano Pacífico torna irregular distribuição de chuvas no país, dizem estudiosos.
Calor no Distrito Federal: segundo meteorologistas,
chuvas devem se normalizar em 2016 (Foto: Agência Brasil)

O que a crise hídrica em São Paulo e a seca na Califórnia, que enfrenta a pior estiagem em 1,2 mil anos, têm em comum? O resfriamento da porção norte do Oceano Pacífico. A cada 50 ou 60 anos, a queda da temperatura do Pacífico - que afeta o padrão climático em praticamente todo o mundo, com consequências diferentes em cada região, - tem tornado a distribuição de chuva no Brasil irregular.
Chamado de Oscilação Decadal do Pacífico (PDO, na sigla em inglês), o fenômeno caracteriza-se pela alternância entre fases quentes e frias na área tropical e subtropical do Oceano Pacífico, principalmente no hemisfério norte. Cada ciclo dura de 25 a 30 anos e afeta cada parte do planeta de forma distinta.
Atualmente, o oceano está no auge da fase fria. Na última fase fria, entre o fim dos anos 50 e início dos anos 60, o Brasil enfrentou quatro anos seguidos de verões secos. Caso o padrão se repita, as chuvas só voltarão ao normal em 2016.
“No ano passado, a PDO originou um bloqueio no Oceano Pacífico que reforçou a Alta Subtropical do Atlântico Sul, tornando o verão seco. Neste ano, as condições no Pacífico estão neutras, mas ainda com um pouco de resfriamento. Ainda são necessários estudos, mas é bem provável que o Oceano Pacífico esteja mais uma vez influenciando o verão brasileiro em 2015”, diz a meteorologista da Climatempo Bianca Lobo.
Desde 2012, quando começou o auge da fase fria do Pacífico, o Brasil enfrenta verões com chuvas abaixo da média. No Centro-Oeste, a PDO leva a verões com chuvas mal distribuídas. No entanto, o que deixa de chover em um mês é compensado nos meses seguintes. No Sudeste, principalmente em Minas Gerais, o fenômeno origina verões secos. Atualmente, Tocantins, Piauí e Maranhão também atravessam um período de seca, mas a estiagem deve-se ao resfriamento do Oceano Atlântico na costa do Nordeste, sem relação direta com a PDO.
As fases frias da Oscilação Decadal do Pacífico estão associadas a manifestações fracas do El Niño, aquecimento do Oceano Pacífico na porção equatorial (próxima à linha do Equador). Para este ano, estava previsto um El Niño que levaria a chuvas um pouco acima do normal nas Regiões Sul e Sudeste no início de 2015. No entanto, a temperatura do oceano na região equatorial ainda está em condições neutras. Até agora, o El Niño não se formou.
“O aquecimento provocado pelo El Niño, que começaria em julho do ano passado, só ocorreu na primavera. Mesmo assim em intensidade baixa demais para que seja decretado o El Niño. Por enquanto, o Pacífico está em condições de neutralidade”, explica o diretor-geral da Metsul Meteorologia Eugenio Hackbart.
Agência Brasil
Fonte: http://www.domtotal.com/noticias/


Pesquisas testam microalgas contra emissões

Segundo cientistas, organismos têm capacidade para assimilar o dióxido de carbono (CO2).

Pesquisa com microalgas no RN: esperança contra
emissão de gases (Foto: Divulgação)
Pesquisadores em várias regiões do país buscam alternativas para aproveitar o potencial das microalgas. Além da possibilidade de produção de biodiesel, uma das vertentes consideradas promissoras – em tempos de mudanças climáticas e de previsões de progressivo aquecimento global –, é o cultivo associado a tecnologias que permitam a redução de gases de efeito estufa, diante da capacidade das microalgas de assimilarem o dióxido de carbono (CO2) do ar. Pesquisas da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), por exemplo, trabalham com a reprodução desses organismos em água de produção de petróleo.
“Para nós é um resíduo poluente, mas para as microalgas um ótimo meio para o seu crescimento, o que possibilita gerar energia limpa no processo e contribui para o tratamento e a recuperação da água”, explica a coordenadora do Laboratório de Investigação de Matrizes Vegetais Energéticas, Juliana Lichston, que conduziu o projeto de pesquisa até novembro de 2012.
A pesquisadora conta que a iniciativa faz parte de um projeto mais amplo para produção de biodiesel a partir de microalgas, iniciado em novembro de 2009, que culminou, em abril de 2012, com a inauguração da primeira planta piloto do Brasil, patrocinada pela Petrobras. A planta piloto localiza-se em Extremoz, no Centro Tecnológico de Aquicultura da UFRN, e visa, de forma prática, constatar o potencial de produção de biomassa algal em grande escala e a qualidade do óleo extraído para conversão deste em biodiesel.
“Os resultados obtidos com a pesquisa UFRN-Petrobras são bastante promissores, o desafio é aliar os resultados científicos ao mercado nacional viabilizando a produção industrial biocombustível”, ressalta Juliana. “Essa produção numa escala industrial poderá alavancar a produção nacional de biodiesel apresentando várias vantagens ambientais e econômicas”, reforça.


Acesse notícia completa nos sites:  http://seapac.org.br/
http://www.domtotal.com/noticias/